terça-feira, 31 de janeiro de 2012


RENASCIMENTO
SEMPRE EXISTE UM AMANHÃ

31 de janeiro de 2012 - O FIM
01 fevereiro de 2012 - O REINÍCIO

DANIEL BEDOTTI SERRA

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012


ALICATES SUICIDAS

Asas quebradas...
E a conciência dizendo para que os olhos não mais enxerguem o que não querem mais ver...
Somente a verdade!!
Somente VOCÊ!!

Um rapaz caiu de paraquedas na minha conversa sem se machucar...
Mas mesmo assim ficou com medo
Nunca mais teve vontade de pular
Porque passou a temer a morte de seus ancestrais

Alicates suicidas que vivem tentando cortar a minha luz
Porém, isso jamais acontecerá... Pois é ela quem me conduz
Ao centro do UNIVERSO
Ao centro do SOL
Ao centro do CENTRO

DANIEL BEDOTTI SERRA

terça-feira, 17 de janeiro de 2012


PEQUENOS E SIMPLES GESTOS...
...que fazem toda diferença

Como PARAR se eu tenho uma ETERNIDADE a cumprir?
Como dizer NÃO se eu posso simnplesmente dizer SIM?
Como CHORAR se eu posso apenas SORRIR?
Porquê ACORDAR de um sonho bom se o que eu preciso é DORMIR?
Pra quê CAMUFLAR se o mais simples é INTERAGIR?
Pra quê SUSSURAR se o mais gostoso é BERRAR?
Porquê COMPLICAR se o mais sincero gesto é FACILITAR?

DANIEL BEDOTTI SERRA

sábado, 14 de janeiro de 2012


LANTERNA VERDE
VONTADE

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012


COMPOSITOR ETERNO

Sinto falta de escrever...
Ou melhor... sinto falta de escrever o que de fato sinto... Porém, escrever de maneira bela, ressaltando os bons sentimentos e diminuindo os maus sentimentos...
Sinto falta de escrever letras e músicas como fazia com frequência antigamente... Sinto falta de plugar a minha guitarra e tocar alto (bem alto) sozinho... e compor a minha vida...
Queria largar um pouco meu violão...
Acho que eu preciso de uma banda!!

Quem sabe a banda do Sargento Solitário

DANIEL BEDOTTI SERRA

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


MENTOCIA

PROSSEGUIMENTO - Alargamento da vida!
AJUIZAMENTO - Expansão da consciência!
DORMÊNCIA - Processamento do conhecimento adquirido no dia!

DEMÊNCIA - Estado de sono mental!

MUTAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO
EVOLUÇÃO 

DANIEL BEDOTTI SERRA

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012


MELHOR AMIGO DO HOMEM

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012


GENI E O ZEPELIM

De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina,
Atrás do tanque, no mato
É a rainha dos detentos
Das loucas, dos lazarentos,
Dos moleques do internato
E também vai amiúde
Co'os os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir:
"Joga pedra na Geni!
Joga pedra na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!"
Um dia surgiu, brilhante
Entre as nuvens, flutuante,
Um enorme zepelim
Pairou sobre os edifícios
Abriu dois mil orifícios
Com dois mil canhões assim
A cidade apavorada
Se quedou paralisada
Pronta pra virar geléia,
Mas do zepelim gigante
Desceu o seu comandante
Dizendo: "Mudei de idéia!
Quando vi nesta cidade
Tanto horror e iniqüidade,
Resolvi tudo explodir,
Mas posso evitar o drama
Se aquela formosa dama
Esta noite me servir"
Essa dama era Geni!
Mas não pode ser Geni!
Ela é feita pra apanhar;
Ela é boa de cuspir;
Ela dá pra qualquer um;
Maldita Geni!
Mas de fato, logo ela,
Tão coitada e tão singela
Cativara o forasteiro
O guerreiro tão vistoso,
Tão temido e poderoso
Era dela, prisioneiro
Acontece que a donzela
(E isso era segredo dela),
Também tinha seus caprichos
E ao deitar com homem tão nobre,
Tão cheirando a brilho e a cobre,
Preferia amar com os bichos
Ao ouvir tal heresia
A cidade em romaria
Foi beijar a sua mão:
O prefeito de joelhos,
O bispo de olhos vermelhos
E o banqueiro com um milhão
Vai com ele, vai Geni!
Vai com ele, vai Geni!
Você pode nos salvar!
Você vai nos redimir!
Você dá pra qualquer um!
Bendita Geni!
Foram tantos os pedidos,
Tão sinceros, tão sentidos,
Que ela dominou seu asco
Nessa noite lancinante
Entregou-se a tal amante
Como quem dá-se ao carrasco
Ele fez tanta sujeira,
Lambuzou-se a noite inteira
Até ficar saciado
E nem bem amanhecia
Partiu numa nuvem fria
Com seu zepelim prateado
Num suspiro aliviado
Ela se virou de lado
E tentou até sorrir,
Mas logo raiou o dia
E a cidade em cantoria
Não deixou ela dormir:
"Joga pedra na Geni!
Joga bosta na Geni!
Ela é feita pra apanhar!
Ela é boa de cuspir!
Ela dá pra qualquer um!
Maldita Geni!"

CHICO BUARQUE